
Homenagem há um grande amigo... que eu não preciso ver sempre... mas que sei que se preocupa comigo... onde estiver...
Um amigo que mesmo sabendo que tenho dúzias de lágrimas para derramar, sabe me dar o amparo... o conforto... a palavra amiga... de uma forma incrível, onde a lágrima se transforma num belo e majestoso sorriso...
Um amigo que traz a doçura nos olhos... um amigo... que traz a sua sabedoria nas palavras... um amigo que aparece somente quando este filho aqui realmente precisa de acalento...
À ti Pai João... o meu eterno carinho... a minha eterna gratidão... não somente pelas palavras doces... pelo acalento... pelo carinho... pela sua ternura no olhar... não somente por isso... mas sim por confiar neste filho... por acreditar que este filho tem forças para vencer as barreiras... que este filho tem nosso sangue o espírito de vencedor... e que não vai desistir dos seus propósitos.
Axé meu Velho!!!
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas pelas faces e seis porque contei – as… Foram sete. Na incontida vontade de saber aproximei – me e o interroguei: fala meu preto velho, diz ao teu filho por que externas assim um tão visível dor? E ele suavemente respondeu: estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuída a cada uma delas.
A PRIMEIRA, eu dei a estes indiferentes que aqui vem à busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
A SEGUNDA , a esses eternos duvidosos que acreditam , desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A TERCEIRA, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda, em busca de vingança, desejando sempre prejudica a um seu semelhante.A QUARTA, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar – se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão:
A QUINTA, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: creio no umbanda, nos teus caboclos e no teu zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A SEXTA, eu dei aos fúteis que vão de centro em centro não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A SETIMA, filho, nota como foi grande e como deslizou pesada? Foi a ultima, aquele que vive nos “olhos” de todos os orixás. Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo materno e espiritual
Assim, filho meu, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma. As sete Lágrimas de um preto velho.
Autor Desconhecido
Do
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