quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Oke Aro meu Pai!


Salve meu Pai...

Meu Pai Caboclo... das Matas... do Verde... da Fartura e da Esperança...

... que o senhor me guie pelos bons caminhos...

Que venham mais espinhos... para que eu aprenda com eles... e para que eu não retorne ao caminho amargo... ao caminho de mascaras... ao caminho de maldade disfaçada...

... Meu Pai... que eu seja digno de carrega-lo no meu Ori... e que tê-lo como minha frente...


OKÊ, ARÔ!


Axé do Povo das Matas!


"Odé era um grande caçador. Certo dia, ele saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá nem cumprir os ritos necessários. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente: era Oxumaré em sua forma terrestre. A cobra falou que Odé não devia matá-la; mas ele não se importou, matou-a,
cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a cozinhou e comeu; depois foi dormir. No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum tanto se lamentou e chorou, que Ifá o fez renascer como Orixá, com o nome de Oxossi."

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